O município de Jataúba, recebe nesta segunda-feira (21), uma comitiva formada pelo coordenador do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para o Semiárido, Dennis Larsen, e pela gerente geral da AVSI Brasil em Pernambuco, Ana Bianchi. A visita tem por objetivo dar continuidade ao projeto de resposta à Covid-19 no Semiárido, iniciativa realizada em parceria pelas duas instituições.
Em pauta está uma reunião com a prefeita, Cátia Junsara, o secretário de Saúde, Adalmir Holanda, e a secretária de Educação, Roseane Chaves e em seguida a equipe fará a entrega de materiais de comunicação a uma das UBS beneficiadas.
Segundo Dennis Larsen, o UNICEF tem buscado contribuir para a redução da transmissão do coronavírus e para a adaptação e continuidade segura dos serviços essenciais para meninas e meninos. “Estar junto das gestões municipais, das equipes técnicas e das famílias, entender as realidades e contribuir para uma reabertura segura de escolas e a continuidade de outros serviços é muito importante para reduzir o impacto na vida de crianças e adolescentes”, garante.
Para Ana Bianchi a continuidade dos serviços essenciais, serviços de saúde e o retorno seguro das escolas é um trabalho coletivo que exige a participação e o engajamento de todos. “Essa força-tarefa do UNICEF e da AVSI, principalmente o engajamento de municípios como Jataúba, de extrema vulnerabilidade, é fundamental, para que a gente possa, junto com a sociedade, pais, alunos e professores, garantir que crianças, adolescentes e suas famílias tenham acesso aos serviços essenciais de saúde e educação.”
O UNICEF e a AVSI Brasil iniciaram, em maio, um trabalho nos estados de Pernambuco, Bahia e Ceará para apoiar a gestão municipal na continuidade dos serviços essenciais às crianças e adolescentes nas áreas de saúde e educação, com foco especial em garantir um retorno seguro às escolas. Serão distribuídos também kits de higiene e saúde (incluindo, em algumas cidades, lavadores de mãos) e materiais educativos.
O retorno seguro às aulas presenciais envolve um processo de mobilização e conscientização coletiva, em que as escolas devem se preparar, os profissionais de saúde e educação precisam ser treinados, e pais, alunos e comunidade precisam receber orientação adequada para que se sintam seguros.