Governo de Pernambuco cria fonte de recursos para o MST

O Governo de Pernambuco publicou decreto que cria o Programa de Prevenção de Conflitos Agrários e Coletivos no Estado e que vai destinar R$ 2 milhões para apoio às pessoas que atuam por Justiça Fundiária e pelos Direitos Humanos. O que se percebe com a criação do programa é que o Governo do Estado financiará o MST – Movimento dos Sem Terra, entidade especializada em invadir e esbulhar propriedades produtivas, provocar os conflitos no campo, e impedir o estabelecimento e manutenção do agronegócio sustentável.

Fica evidente que a conduta do governador Paulo Câmara é no sentido de municiar financeiramente o MST, para que continuem esbulhando propriedades alheias ao falso argumento de “reforma agrária”, desprezando o empresariado do agronegócio, que sequer tem oportunidade de demonstrar as agruras que vem sofrendo com a ausência do Estado em dar efetividade às determinações judiciais de reintegração de posse.

Já na última sexta-feira (18), o Governo de Pernambuco recebeu parlamentares, membros do Ministério Público e da Defensoria Pública, representantes da sociedade civil e de movimentos rurais e agrários de Pernambuco para discutir propostas para contribuir com políticas públicas relacionadas à resolução dos conflitos no campo. Paulo Câmara aproveitou o encontro para anunciar a criação de um grupo de trabalho para acompanhar esses processos relacionados na Mata Sul, que teria como objetivo dar mais celeridade na resolução dos casos.

O fato é que a reunião realizada no Campo das Princesas não contou com a presença dos proprietários das propriedades em área de conflito, que sequer foram convidados. Assim, não se sabe como serão solucionados os conflitos agrários, se a parte que sofre os esbulhos na sua propriedade rural não tem direito de se pronunciar.

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